São Paulo, sábado, 19 de julho de 2008

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Cotação do petróleo tem 4º recuo seguido

DA REDAÇÃO

O preço do petróleo caiu pelo quarto pregão consecutivo, recuando 13% em relação à semana passada, na maior queda percentual desde dezembro de 2004. A desvalorização da cotação do barril já faz que alguns investidores comecem a cogitar se o preço do produto já chegou ao seu pico.
Mesmo as notícias de corte na produção na Nigéria (integrante da Opep, o cartel responsável por aproximadamente 40% da produção do combustível) não foram suficientes para impedir a queda no preço do barril.
Em Nova York, o produto terminou a semana cotado a US$ 128,88, queda de 0,32% em relação ao pregão anterior. Apenas na terça-feira, a cotação caiu mais de US$ 6, no maior recuo desde 1991, durante o período da Guerra do Golfo. Em Londres, a desvalorização ontem foi de 0,67%, com o barril sendo negociado a US$ 130,19 no final do pregão.
"Se essa não for a implosão da bolha, é uma cópia razoável", afirmou o analista Stephen Schork. "Talvez o que estejamos testemunhado seja uma repetição das vendas de agosto, na crise do "subprime". O tempo vai dizer."
O ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore pediu ao Congresso norte-americano que não suspenda a moratória que proíbe a prospecção de petróleo e gás natural em alto-mar. Nesta semana, o presidente dos EUA, George W. Bush, anunciou o fim da moratória presidencial e pediu ao Congresso, de maioria democrata (mesmo partido de Gore) que faça o mesmo.


Com agências internacionais


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