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Cotação do petróleo tem 4º recuo seguido
DA REDAÇÃO
O preço do petróleo caiu
pelo quarto pregão consecutivo, recuando 13% em relação à semana passada, na
maior queda percentual desde dezembro de 2004. A desvalorização da cotação do
barril já faz que alguns investidores comecem a cogitar se
o preço do produto já chegou
ao seu pico.
Mesmo as notícias de corte
na produção na Nigéria (integrante da Opep, o cartel
responsável por aproximadamente 40% da produção
do combustível) não foram
suficientes para impedir a
queda no preço do barril.
Em Nova York, o produto
terminou a semana cotado a
US$ 128,88, queda de 0,32%
em relação ao pregão anterior. Apenas na terça-feira, a
cotação caiu mais de US$ 6,
no maior recuo desde 1991,
durante o período da Guerra
do Golfo. Em Londres, a desvalorização ontem foi de
0,67%, com o barril sendo
negociado a US$ 130,19 no final do pregão.
"Se essa não for a implosão
da bolha, é uma cópia razoável", afirmou o analista Stephen Schork. "Talvez o que
estejamos testemunhado seja uma repetição das vendas
de agosto, na crise do "subprime". O tempo vai dizer."
O ex-vice-presidente dos
Estados Unidos Al Gore pediu ao Congresso norte-americano que não suspenda a
moratória que proíbe a prospecção de petróleo e gás natural em alto-mar. Nesta semana, o presidente dos EUA,
George W. Bush, anunciou o
fim da moratória presidencial e pediu ao Congresso, de
maioria democrata (mesmo
partido de Gore) que faça o
mesmo.
Com agências internacionais
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