São Paulo, domingo, 20 de julho de 2003 |
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PAINEL S.A. Juros em queda A projeção média da taxa Selic para dezembro de 2003, feita por 59 economistas de bancos, é de 20,3%, segundo pesquisa da Febraban (federação dos bancos). Em junho, a estimativa era uma taxa de 21,24%. É o quarto mês consecutivo de queda nas projeções. A pesquisa será divulgada amanhã. Ousadia E já há economista de banco com aposta em uma taxa inferior a 20%: dos 59 pesquisados, 13 acreditam nessa tendência. Roberto Troster (Febraban) diz que essas projeções estão de acordo com a perspectiva de uma inflação em queda. Inflação menor Segundo a pesquisa da Febraban, o IPCA fecha o ano em 10,93% -também é a quarta queda consecutiva da projeção do índice na sondagem. Em 12 meses, o índice de inflação cai para 7,36% e chega a 6,64% no final do ano que vem. Popular A Bovespa continua em sua campanha de popularização do mercado de capitais. Agora, irá montar um estande no Brasiltec. O evento de tecnologia, que acontece de 29 de julho a 2 de agosto, em São Paulo, deve receber mais de 100 mil pessoas. Insatisfeito Mais de 89% do comércio registrou insatisfação com o cumprimento de prazos na entrega de produtos pelas indústrias. Em geral, há uma frustração do varejo com os serviços de vendas e distribuição da indústria, segundo pesquisa da consultoria Accenture e do Datafolha. Reforma tributária 1 O Sebrae acirra as discussões sobre a reforma tributária nesta semana. O deputado Virgílio Guimarães (PT-MG) irá apresentar seu relatório preliminar. Reforma tributária 2 O texto atual poderá limitar a expansão dos pequenos negócios no Simples (sistema de tributação simplificada). A proposta do Sebrae de emendas busca evitar dúvidas e questionamentos judiciais indevidos, decorrentes da redação. E-mail - guilherme.barros@uol.com.br ANÁLISE Disputa de titãs
Na atual etapa de negociações da Alca, é fundamental que o Brasil e os EUA atinjam ao menos um acordo sobre uma agenda aceitável para todos os países.
A avaliação é da CNI (Confederação Nacional da Indústria).
Em seu boletim "Comércio exterior em perspectiva", a entidade destaca o momento como uma fase de decisões difíceis. Ao mesmo tempo em que os países apresentam ofertas melhoradas de acesso aos mercados, os debates se intensificam. Principalmente com a apresentação das propostas do Mercosul, neste mês, no Comitê de Negociações Comerciais. E o prazo para um ajuste é apertado. Informalmente, até novembro é preciso uma definição do Brasil e dos EUA, para dar condições de negociações dos próximos 13 meses.
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