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Patrimônio líquido da indústria de fundos cresce e atinge R$ 1,17 trilhão
DA REPORTAGEM LOCAL
Com informação acessível ou
não, fato é que o mercado de
fundos brasileiro não pára de
crescer. De um patrimônio líquido em torno de R$ 450 bilhões no início da década, esse
montante alcança hoje inédito
R$ 1,17 trilhão.
O fortalecimento da Bolsa de
Valores e do mercado de capitais como um todo, com mais
empresas ofertando títulos de
renda fixa e ações, favoreceu
essa expressiva ampliação da
indústria de fundos nacional. O
que se viu nos últimos anos
também foi uma tentativa de
popularização dos fundos. Eles
passaram a ser oferecidos em
larga escala nos bancos de varejo e com a possibilidade de dispor de baixos aportes de capital
para começar uma aplicação
-há fundos de renda fixa que
exigem menos de R$ 500 de investimento inicial.
"Informações sobre os fundos de investimento existem. O
Brasil tem se desenvolvido nos
últimos anos nesse campo, há
bastante controle sobre os fundos. Mas as pessoas não estão
preparadas para entender [os
prospectos] e muitas vezes acabam se preocupando apenas se
a aplicação é das que acompanham ações ou juros", afirma
Fábio Colombo, administrador
de investimentos.
Atenção aos custos
Os investidores não devem se
esquecer de que fundos sempre
cobram uma taxa de administração, que é uma forma de os
cotistas pagarem ao administrador de sua aplicação por seu
trabalho. Essa taxa é fixada pelas instituições financeiras livremente e normalmente oscila entre 1% e 4% ao ano.
Por isso, há casos de fundos
de renda fixa ou DI -que acompanham a oscilação das taxas
de juros- renderem, descontadas as taxas que cobram, menos
que a tradicional caderneta de
poupança.
Para entrar em funcionamento, os fundos de investimento têm de estar devidamente credenciados e autorizados pela CVM, que os acompanha e fiscaliza.
"É relevante conhecer e confiar na instituição financeira
com a qual a pessoa trabalha.
Mas, quando o mercado está
tranqüilo e tudo está indo bem,
ninguém se preocupa muito
com informações que deveriam
ser fundamentais na hora de
investir, importando apenas a
rentabilidade que é oferecida
pela aplicação que escolheu",
afirma Colombo.
(FV e TS)
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