São Paulo, segunda-feira, 21 de julho de 2008

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Patrimônio líquido da indústria de fundos cresce e atinge R$ 1,17 trilhão

DA REPORTAGEM LOCAL

Com informação acessível ou não, fato é que o mercado de fundos brasileiro não pára de crescer. De um patrimônio líquido em torno de R$ 450 bilhões no início da década, esse montante alcança hoje inédito R$ 1,17 trilhão.
O fortalecimento da Bolsa de Valores e do mercado de capitais como um todo, com mais empresas ofertando títulos de renda fixa e ações, favoreceu essa expressiva ampliação da indústria de fundos nacional. O que se viu nos últimos anos também foi uma tentativa de popularização dos fundos. Eles passaram a ser oferecidos em larga escala nos bancos de varejo e com a possibilidade de dispor de baixos aportes de capital para começar uma aplicação -há fundos de renda fixa que exigem menos de R$ 500 de investimento inicial.
"Informações sobre os fundos de investimento existem. O Brasil tem se desenvolvido nos últimos anos nesse campo, há bastante controle sobre os fundos. Mas as pessoas não estão preparadas para entender [os prospectos] e muitas vezes acabam se preocupando apenas se a aplicação é das que acompanham ações ou juros", afirma Fábio Colombo, administrador de investimentos.

Atenção aos custos
Os investidores não devem se esquecer de que fundos sempre cobram uma taxa de administração, que é uma forma de os cotistas pagarem ao administrador de sua aplicação por seu trabalho. Essa taxa é fixada pelas instituições financeiras livremente e normalmente oscila entre 1% e 4% ao ano.
Por isso, há casos de fundos de renda fixa ou DI -que acompanham a oscilação das taxas de juros- renderem, descontadas as taxas que cobram, menos que a tradicional caderneta de poupança.
Para entrar em funcionamento, os fundos de investimento têm de estar devidamente credenciados e autorizados pela CVM, que os acompanha e fiscaliza.
"É relevante conhecer e confiar na instituição financeira com a qual a pessoa trabalha. Mas, quando o mercado está tranqüilo e tudo está indo bem, ninguém se preocupa muito com informações que deveriam ser fundamentais na hora de investir, importando apenas a rentabilidade que é oferecida pela aplicação que escolheu", afirma Colombo. (FV e TS)


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