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Tesouro Direto bate recorde de negócio em julho
EDUARDO CUCOLO
DA FOLHA ONLINE, EM BRASÍLIA
As vendas de títulos públicos
para pequenos investidores pela internet bateram recorde no
mês passado. Segundo dados
do Tesouro Direto, foram vendidos R$ 183 milhões em títulos em julho. O recorde anterior era de R$ 128 milhões, batido em janeiro deste ano.
O número de investidores cadastrados no sistema, que era
de 103 mil no final de 2007,
chegou a 126,8 mil em julho. O
governo tem hoje R$ 1,8 bilhão
de títulos da dívida pública nas
mãos desses aplicadores.
Os papéis mais vendidos em
julho foram a NTN-B e a NTN-B principal, de diferentes vencimentos, que somaram 41% do
total das vendas no Tesouro Direto. Esses títulos pagam uma
taxa de juros prefixada mais a
correção pelo IPCA.
O valor médio por operação
foi de R$ 18 mil, sendo que 60%
dos investimentos ficaram
abaixo de R$ 5.000.
Os títulos prefixados NTN-F
com vencimentos em 2017 e
2014 foram os de maior retorno
em julho, com taxa de 6,04% e
5,05% no mês, respectivamente. No acumulado de 12 meses,
as NTN-C 2011, NTN-C 2021 e
NTN-C 2017 pagaram 19,08%,
15,82% e 14,93%, respectivamente. Esses papéis são corrigidos por juros mais o IGP-M.
Os títulos podem ser revendidos ao governo independentemente da sua data de vencimento. Os resgates são feitos
pelo Tesouro às quartas-feiras.
Para investir no Tesouro Direto, é preciso estar cadastrado
em algum banco ou corretora.
O desempenho da aplicação depende também da taxa cobrada
por cada instituição. Algumas
não cobram nada. O valor mínimo de aplicação equivale a 20%
do preço do qualquer título.
Hoje, o título mais barato é
vendido por cerca de R$ 600 e o
mais caro, R$ 3.500.
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