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outro lado
Presidência e advogado não se manifestam
DA REPORTAGEM LOCAL
A assessoria de imprensa
do Palácio do Planalto preferiu ontem não se manifestar
sobre a constituição de uma
empresa em nome de dois filhos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a informação de que a sede é um imóvel pertencente a uma empreiteira da família do advogado Roberto Teixeira, compadre do presidente e envolvido no caso Varig.
"A Presidência não comenta [o uso do imóvel em
São Bernardo do Campo] e
recomenda que sejam procuradas as empresas diretamente envolvidas", informou a assessoria do Planalto.
A Folha encaminhou cinco perguntas à assessoria da
Presidência. Indagou se há
contrato de aluguel do imóvel e as circunstâncias da reforma que ocorre no local.
Perguntas semelhantes foram enviadas a Roberto Teixeira às 13h30, por meio de
sua assessoria, mas o escritório não se manifestou até o
fechamento desta edição.
Sócio e genro de Teixeira,
Cristiano Martins foi procurado quatro vezes em seu telefone celular, sem sucesso.
Foi deixado recado em seu
telefone.
Roberto Teixeira tem negado envolvimento em supostas irregularidades na
compra da Varig.
Procurada, a assessoria da
empresa Gamecorp informou que não mantém nenhum tipo de vínculo com a
empresa Flexbr. Indagado
sobre o domínio na internet
registrado em nome da G4,
um dos sócios da empresa,
Kalil Bittar, disse que apenas
cedeu dados da empresa para os filhos de Lula. "Foi só
isso, só para preservar o nome [na internet], para outra
pessoa não usar", disse.
Segundo o empresário, os
filhos de Lula montaram a
empresa "para mexer com
internet, essas coisas, eles
têm que trabalhar". O engenheiro Alfredo Teixeira Júnior, responsável pela obra
em São Bernardo do Campo,
não foi localizado. Foi deixado recado com a secretária.
Não houve retorno até o fechamento da edição.
(RV)
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