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São Paulo, domingo, 25 de maio de 2003

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PAINEL S.A.

Investimento...
As incertezas relacionadas com a demanda foram apontadas como o principal empecilho à realização de novos investimentos na produção neste ano para 29% das indústrias de transformação, segundo a mais recente Sondagem Conjuntural feita pelo Ibre-FGV.

...limitado
O segmento para o qual mais pesou a questão da demanda foi o de material elétrico e de comunicações: para 70%, é o principal inibidor de investimentos. O mesmo receio foi manifestado por 52% das indústrias de vestuário e calçados.

Empecilho
O custo do financiamento é o maior inibidor de investimentos para 19% das empresas, de acordo com a sondagem. A taxa de retorno inadequada foi indicada como principal fator por 17% das consultadas.

Colaboradores
Em enquete feita pela consultoria Boucinhas & Campos entre a segunda quinzena de abril e a sexta-feira passada, 39,58% dos entrevistados disseram que o recuo da inflação nos próximos meses acontecerá devido às medidas do governo. Para 31,25%, virá por conta da redução de consumo da população.

Jeito mineiro
Minas Gerais será o primeiro Estado a lançar com a Caixa Econômica Federal um fundo de recebíveis para obter, da iniciativa privada, recursos para o financiamento habitacional alternativos às fontes atuais, do FGTS e do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).

Os primeiros
O projeto vai beneficiar, inicialmente, policiais civis e militares de Minas Gerais. Depois, a CEF quer estendê-lo para os outros Estados.

De olho na África
As empresas do setor de infra-estrutura vão organizar uma missão empresarial para acompanhar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua viagem à África. A Abdib (associação do setor) está de olho no potencial de exportações para lá.

E-mail -
guilherme.barros@uol.com.br

ANÁLISE

A salvo

O processo de privatização das empresas de energia elétrica não deve seguir. Furnas, Chesf e Eletronorte continuarão a ser estatais, avalia Paulo Feldmann, da consultoria Bearingpoint e ex-presidente da Eletropaulo. Depois de todas as dificuldades enfrentadas nos últimos anos, o próprio mercado já espera uma maior presença do Estado no setor. "As empresas até gostariam que houvesse pouca ingerência do governo. Mas, a exemplo do que aconteceu em outros países, ficou clara a necessidade de defender o interesse público de forma mais enfática", diz ele. Para Feldmann, a concorrência não deu certo nesse caso. O monopólio saiu do Estado e foi para o setor privado. "O setor é importante demais para ser dominado pelo interesse de poucos."

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