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Merrill revisa previsão de aporte externo
DA REPORTAGEM LOCAL
O banco de investimento
Merrill Lynch revisou recentemente as projeções de investimento em infra-estrutura no Brasil. Segundo o setor de análise para países
emergentes, o país deve receber investimentos de US$
225 bilhões nos próximos
três anos, pouco acima das
projeções feitas pela Abdib,
mas ainda em linha com as
perspectiva da associação.
Segundo relatório distribuído pelo banco, as estimativas de investimento anteriores eram de US$ 180 bilhões. A revisão reflete, segundo o relatório, as metas
fixadas no PAC (Programa
de Aceleração do Crescimento). O banco norte-americano avalia que no próximo
triênio os investimentos em
energia tomarão a maior parte dos recursos. Dos US$ 225
bilhões, US$ 125 bilhões devem ser aplicados na construção de novas usinas de geração de energia elétrica.
Transporte e saneamento
receberão US$ 25 bilhões cada e habitação outros US$ 45
bilhões. Mais US$ 5 bilhões
entrarão no país para financiar outros tipos de projeto.
Essa também é a previsão
da Abdib. Segundo Paulo Godoy, presidente da associação da indústria de infra-estrutura, os novos projetos do
rio Madeira (Jirau e Santo
Antônio) e empreendimentos como Belo Monte e outros que podem entrar na fila
de concessões vão atrair
grandes volumes de capital
privado. Godoy lembra, entretanto, que o ritmo dos investimentos em infra-estrutura depende também da
saúde da economia brasileira
ou do ritmo de crescimento
para os próximos anos.
Por enquanto, a visão de
longo prazo é positiva. Nesse
cenário, o Brasil precisará
ampliar em ao menos 3.000
MW médios a oferta anual de
energia no sistema elétrico.
Não é pouco. Os aproveitamentos hidrelétricos no
complexo do rio Madeira darão a partir de 2011 ou 2012
cerca de 4.193 MW médios.
Renato Camargo da Silva,
vice-presidente de originação de operações estruturadas do banco de investimento WestLB, afirma que o capital internacional demonstra grande interesse em aplicar recursos em projetos de
infra-estrutura no Brasil.
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