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Fiesp defende participação das pequenas
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A ação social por parte das
empresas não pode se restringir apenas às grandes
corporações do país, afirma a
diretora do Comitê de Responsabilidade Social da
Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Eliane Belfort.
"Muitas vezes, a pequena e
a média empresas acham que
não cabe a elas esse tipo de
atuação, mas elas podem fazer muita diferença, já que
representam mais de 90%
das empresas em todo o Estado", diz.
Segundo ela, essas empresas não precisam desembolsar necessariamente recursos para ajudar a desenvolver um projeto de ação social. Muitas vezes, mais importante do que o dinheiro é
a experiência transmitida.
"O que o empresário tem
de mais importante não é o
seu bolso, mas sim o que o levou a ser empresário num
país como o Brasil: o espírito
empreendedor, o conhecimento em gestão e a facilidade de articulação em diferentes esferas."
A participação de empresários nos conselhos municipais, em sua opinião, seria
um exemplo de ganho relevante dessa aproximação.
"Eles podem fazer toda a diferença com seus conhecimentos de administração,
por exemplo, fiscalizando e
orientando a correta aplicação dos recursos. Essa maior
interação das empresas com
o setor público é extremamente rica para todos."
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