São Paulo, domingo, 27 de julho de 2003 |
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PAINEL S.A. Revisão A perspectiva de um recuo nas exportações e nas importações a partir deste mês levou a AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil) a rever suas expectativas de saldo comercial para este ano. O número deve ficar entre US$ 17 bilhões e US$ 19 bilhões. Reflexo da greve Segundo José Augusto de Castro, diretor do grupo técnico que acaba de concluir a revisão na AEB, as exportações em queda já são reflexo da greve dos funcionários da Receita Federal. Na comitiva José Eduardo Dutra (Petrobras) vai integrar a comitiva do presidente Lula em sua viagem à África, de 5 a 12 de agosto. Os maiores interesses de Dutra serão Angola e Nigéria. Em Angola, a Petrobras produz petróleo há mais de 20 aos, e na Nigéria a empresa ainda está em fase de exploração. Guerra e paz Já foram bem melhores as relações entre o pessoal da Fazenda e Carlos Lessa (BNDES). Novos planos Walter Wieland, presidente da GM do Brasil, e José Carlos Pinheiro Neto, vice-presidente, anunciam na próxima terça os planos da empresa para o segundo semestre. Curto-circuito 1 A Eletrobrás divulgará em agosto o "Plano de Gestão das Empresas Federalizadas", com metas para os indicadores de desempenho empresarial e com planos de ação de cada uma dessas empresas. Curto-circuito 2 As empresas federalizadas da Eletrobrás provocam um déficit anual de R$ 400 milhões. Em alta A Brasilprev Seguros e Previdência S.A. superou a marca de 1 milhão de participantes. A carteira soma R$ 4,6 bilhões. O volume de venda de planos individuais de previdência alcançou, no primeiro semestre deste ano, a cifra de R$ 81 milhões, um crescimento de 65% em relação às vendas do mesmo período em 2002. E-mail - guilherme.barros@uol.com.br ANÁLISE Cautela
Apesar de todo o avanço na
questão macroeconômica no
Brasil, ainda é cedo para prever
que o país caminharia para um
prêmio de risco mais próximo à
média dos países emergentes, o
que hoje corresponderia a algo
próximo a 500 pontos, de acordo com os economistas José
Márcio Camargo e Roberto Padovani, da Tendências. Hoje, o
risco Brasil está na faixa dos 700
pontos. Isso porque, diferentemente do que ocorreu na área
macroeconômica, as questões
de ordem microeconômica referentes aos marcos regulatórios e
aos direitos de propriedade
(atuação do MST) têm se constituído em um ruído relevante. Na
questão regulatória, por exemplo, há sérios problemas nas
áreas de telecomunicações e
energia. |
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