São Paulo, quarta-feira, 27 de agosto de 2008 |
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Vaivém das commodities MAURO ZAFALON - mzafalon@folhasp.com.br EXPANSÃO AGRÍCOLA O agronegócio teve crescimento de 5% até maio. A agropecuária cresceu 8,04%, devido ao acúmulo de 9,9% na agricultura e de 5,63% da pecuária, conforme dados elaborados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. AMEAÇAS Apesar dessa evolução do agronegócio e dos bons preços recebidos até o período, a margem de rentabilidade dos produtores fica ameaçada pela forte elevação dos custos, segundo o Cepea. Enquanto o PIB de dentro da porteira está com evolução de 8%, o dos insumos avança em 10%. SOJA OU MILHO? A soja é mais atrativa. O custo com defensivos na lavoura é menor; as condições atuais do solo e atraso no plantio são mais desfavoráveis à oleaginosa nos EUA; a relação estoque-consumo é mais apertada; e a demanda mundial está mais promissora para a oleaginosa. A análise é do Instituto FNP. BOM MOMENTO A produção de leite passa por novo estágio no país. Preços melhores do que em anos anteriores permitem aos produtores um avanço na utilização de novas tecnologias. Essa modernização é exigida, ainda, pelo mercado externo, onde o Brasil tem maior participação. VENDAS MELHORAM A evolução no campo se reflete nas indústrias. Os dados do primeiro semestre da WestfaliaSurge, empresa do setor de fabricação de equipamentos para a pecuária leiteira, indicam aumento de 45% nas vendas, segundo o diretor Fernando Sampaio. RELAÇÃO COM ACIONISTA A fim de estreitar relações da empresa com os acionistas, chega à Kepler Weber o administrador de empresas Nolci Paulo Baptista dos Santos, ex-ABN Real e ex-BankBoston. Santos assume a diretoria administrativa-financeira e de relações com investidores. EM QUEDA O mercado de commodities mantém a gangorra própria desse período de evolução da safra nos EUA. Ontem, houve tendência geral de quedas em Chicago, sendo que o milho perdeu 0,9% e a soja, 0,1%. O trigo liderou as quedas, com recuo de 1,2% em relação ao dia anterior. NA TERRA DAS GRANDES A brasileira Ouro Fino muda de nome para Ouro Fino Agronegócio e inicia as obras da nova fábrica em Uberaba (MG). Há 20 anos na área de saúde animal, o grupo parte também para a produção de defensivos agrícolas e insumos para o setor de açúcar e álcool, em um mercado dominado por multinacionais. Os investimentos serão de R$ 200 milhões. Texto Anterior: Ações: UBS recomenda compra de papéis da América Latina Próximo Texto: Receita publicitária de jornais cresce 20% no 1º semestre Índice |
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