São Paulo, domingo, 27 de outubro de 2002 |
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PAINEL S.A Carregaram na tinta Há um "excesso" de 800 pontos na avaliação do risco do Brasil feita por agências de rating e bancos, diz Carlos Langoni, do Centro de Estudos Internacionais da FGV e ex-presidente do BC. O indicador calculado pelo JP Morgan está em 1.785 pontos. Choque de confiança Para Langoni, se o novo governo conseguir administrar as expectativas de curto prazo, o risco-país deve cair a 1.000 pontos. A partir daí é efeito dominó: a taxa cambial cai, as pressões inflacionárias diminuem e, quem sabe, há corte na taxa de juros. No embalo Uma semana depois das eleições, o Centro de Economia Mundial da FGV reunirá Armínio Fraga (BC), Alexandre Sheinkman (Princeton), Paulo Leme (Goldman Sachs), Francisco Gros (Petrobras) e Guido Mantega (PT), entre outros, em um seminário para reavaliar o risco-país. Será dia 4, no Rio. Além da produção A Embraer vai inaugurar no final de novembro, em Gavião Peixoto (SP) -onde se localiza sua nova fábrica-, o Espaço do Saber. Em parceria com a prefeitura do município, o projeto irá atender mais de 800 crianças e adolescentes da região. Fé Apesar de não ter "lulado", Liliana Aufiero, presidente da Lupo, diz que acredita no sucesso de um governo petista. Não tanto pela capacidade técnica de Lula, mas por seu entusiasmo. Há 80 anos no mercado, a Lupo sobreviveu a vários governos e planos econômicos. Negócio da China Até o final do ano, o Banco do Brasil inaugura um escritório em Xangai, na China, para ajudar o comércio bilateral. Até setembro deste ano, o comércio entre os dois países movimentou mais de US$ 3 bilhões. Teste O BNDES começa no dia 6 um jogo em sua página na internet para testar os conhecimentos do público sobre o banco. A "Trivia 50 Anos", em comemoração do aniversário do BNDES, dará viagens aos vencedores. E-mail - guilherme.barros@uol.com.br ANÁLISE Transição
O futuro governo deve aproveitar o período de transição para reduzir as pressões sobre seus
gastos, avalia o economista Raul
Velloso. Não serão poucos os setores da sociedade a apresentar
a fatura das eleições. Os governos estaduais devem pleitear
mais recursos, pois terão de
cumprir, pela primeira vez, a regra da Lei de Responsabilidade
Fiscal que limita seus gastos
com o funcionalismo a 60% do
total de suas receita. Os servidores federais irão disputar mais
um quinhão das receitas com
pedidos de reajustes salariais. E
será preciso enfrentar uma nova
rodada de negociação com os
empresários sobre a reforma tributária. "É melhor fazer os ajustes necessários ainda neste ano,
para evitar maiores desgastes
em 2003." |
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