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Restituição de impostos nos EUA impulsiona consumo em maio
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O programa de estímulo econômico nos Estados Unidos
puxou o consumo para seu
maior nível em seis meses, mas
economistas já prevêem que as
medidas terão efeito limitado,
por conta do ambiente desfavorável para os gastos pessoais.
Segundo o Departamento de
Comércio, o consumo das famílias teve acréscimo de 0,8%, o
melhor resultado desde novembro passado.
O impulso deve-se ao acréscimo de 5,7% na renda dos
americanos no mês passado,
especialmente em razão da restituição de impostos. É o maior
percentual desde 1975, quando
o então presidente, Gerald
Ford, também combatia uma
crise econômica com programas de estímulos.
A restituição aos contribuintes norte-americanos injetou
na economia US$ 48,1 bilhões
no mês passado. O governo prevê uma devolução de US$ 106,7
bilhões até meados de julho.
Uma vez que o consumo responde por dois terços da atividade econômica nos EUA, analistas acreditam que o resultado deverá garantir um melhor
desempenho da economia no
período entre maio e junho. Porém, dizem, o efeito tende a ser
minimizado no último trimestre do ano.
"Provavelmente, o estímulo
[por conta da devolução de impostos] será temporário, à medida que os consumidores passem a se questionar sobre o
crescente desemprego e o aumento nos preços da gasolina",
afirmou o economista-chefe da
Moody's Economy.com, Mark
Zandi. "A preocupação é que,
quando esse estímulo arrefecer, o consumidor irá enfrentar
os mesmo problemas."
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