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Alta de combustível faz Delta cobrar taxa por passagem de milhagem
DA REDAÇÃO
A Delta, uma das maiores
companhias aéreas dos Estados Unidos, afirmou que passará a cobrar uma taxa nas
passagens do seu programa
de milhagem, em uma tentativa de amenizar o impacto do
aumento do preço dos combustíveis -efeito da alta do
petróleo. Nas últimas semanas, várias empresas de aviação americanas vêm anunciando, pelo mesmo motivo,
medidas como demissão de
funcionários e cobrança pelas
bebidas servidas no vôo.
De acordo com a empresa, a
taxa será de US$ 25 para vôos
dentro dos Estados Unidos e
para o Canadá e de US$ 50
nas viagens internacionais,
incluindo a América Latina. A
medida começa a valer a partir de 15 de agosto -passagens emitidas antes dessa data não precisarão pagar a taxa.
"O preço do combustível
quase dobrou no último ano,
provocando um estresse considerável nos negócios da
Delta. Como resultado disso,
a Delta está implementando
iniciativas em todas as áreas
para atenuar o aumento extraordinário com gastos com
combustível", afirmou, em
nota, Jeff Robertson, diretor
do programa de milhas da
terceira maior companhia aérea dos Estados Unidos.
"Essa foi uma decisão difícil, mas essencial devido aos
níveis recordes dos custos
com combustíveis. Nós esperamos que ela seja temporária e, caso os preços recuem
dos níveis atuais, nós reavaliaremos essa taxa", complementou o executivo.
Há duas semanas, a United
Airlines e a US Airways anunciaram que cobrarão US$ 15
pelo check in da primeira bagagem em vôos domésticos,
medida que já tinha sido
anunciada no mês passado
pela rival American Airlines,
a maior empresa aérea dos
Estados Unidos. A US Airways também disse que passará a cobrar U$ 2 por bebidas não-alcoólicas (refrigerantes, sucos, café etc.) e aumentará de US$ 5 para US$ 7
o preço das alcóolicas.
As companhias de aviação
podem perder mais de US$
6,1 bilhões neste ano devido
aos altos preços do petróleo,
segundo a Iata (associação
mundial que reúne as empresas aéreas). Pelos cálculos dela, cada aumento de US$ 1 no
preço do petróleo eleva em
US$ 1,6 bilhão os custos.
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