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Reajustes salariais puxam inflação da construção civil
DA REDAÇÃO
O INCC (Índice Nacional de
Custo da Construção), indicador que mede a inflação do setor de construção civil, atingiu
em junho (2,67%) a taxa mais
alta desde maio de 2003.
O crescimento se deve aos
reajustes salariais em São Paulo, Brasília, Fortaleza, Goiânia e
Florianópolis.
Esses aumentos elevaram a
inflação da mão-de-obra de
0,96% em maio para 3,75%. "Se
a construção civil não estivesse
tão aquecida, não haveria aumentos reais tão altos nos salários", afirma Salomão Quadros,
coordenador de análises econômicas da FGV (Fundação
Getulio Vargas).
Contratar um servente, por
exemplo, ficou 3,73% mais caro, quase a mesma alta no pagamento de um pedreiro (3,86%).
O outro elemento que compõe o INCC, materiais e serviços, também se acelerou, indo
de 1,23% para 1,73%, com altas
como a do aço (6,46%).
Embora semelhantes no ano,
com altas em torno de 6% no
acumulado de janeiro a junho, a
inflação dos dois indicadores se
distancia na avaliação dos últimos 12 meses, com aumentos
de 9,63% em materiais e serviços e de 7,67% na mão-de-obra,
resultando em um índice geral
de 8,70%.
(TR)
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