DA REPORTAGEM LOCAL

O mercado acionário brasileiro atravessa um período bastante negativo, que tem exigido dos investidores muito sangue-frio. Em um mercado de baixa generalizada, as corretoras têm optado por não modificar suas sugestões de investimento.
Na semana passada, 50 das 66 ações que estão na composição do índice Ibovespa -a principal referência da Bolsa paulista- terminaram com perdas acumuladas.
Dentre os papéis sugeridos pelas corretoras, nenhum encerrou o período em terreno positivo. A ação sugerida que teve desempenho menos ruim foi a ordinária da Tractebel, que recuou 0,04%. O papel está na carteira teórica da Gradual.
"A semana que passou irá, provavelmente, ser lembrada por muitos. Porém, a maioria não carregará boas lembranças desses últimos dias. O principal motivo para a forte queda da Bolsa foi a desvalorização das commodities no mercado futuro, que contaminou as expectativas de lucros futuros para algumas das principais ações que compõem o índice Ibovespa", avalia Marco Antonio Sara- valle, analista da corretora Coinvalores.
O índice Ibovespa encerrou a semana com desvalorização de 4,65%. A forte queda levou a Bolsa aos 57.199 pontos, em seu pior nível desde janeiro. Neste ano, a queda da Bolsa alcança os 10,47%, sendo de longe a opção de investimento que mais decepcionou.
A ação do Ibovespa que teve a mais forte desvalorização na semana passada foi a preferencial "A" da Usiminas, que encerrou o período com perdas acumuladas de 11,87%.


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