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São Paulo, domingo, 28 de setembro de 2003

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PAINEL S.A.

Consulta à indústria
O BNDES irá submeter à indústria suas novas políticas operacionais, a última etapa da reforma promovida por Carlos Lessa. Será na quarta, na CNI, em Brasília, no Fórum da Indústria. Todas as federações e confederações industriais foram convidadas.

Foco
As novas políticas operacionais do BNDES irão passar a priorizar as regiões e os setores para a decisão do financiamento. Até agora, a prioridade do banco era o projeto apresentado pelas empresas.

Capitalização
Amanhã, em reunião do conselho de administração, o BNDES irá discutir também seu plano de capitalização, a ser apresentado ao Ministério da Fazenda. O banco quer receber uma injeção de US$ 15 bilhões da Fazenda para dar partida a um novo ciclo de investimentos no país.

Estréia
Em cinco dias, o Lotofácil, modalidade de loteria da Caixa Econômica Federal, arrecadou R$ 1,2 milhão em apostas. O total de prêmios deve chegar a R$ 350 mil, valor que o banco considera alto para a primeira semana de um jogo.

Todo cuidado...
Delfim Netto (PP-SP) acredita que tenha havido um certo exagero do mercado na interpretação da ata do Copom. Ele não acha que o BC irá interromper o processo de queda dos juros. Agora, à medida que os juros caem, o ritmo da queda da Selic também será menor.

...é pouco
Os juros mais baixos irão provocar outro fenômeno, na opinião de Delfim. Os bancos, para continuarem a ganhar dinheiro, vão ter de produzir volatilidade. Portanto, daqui para a frente, se o elevador do BC parar no 17º andar, os bancos vão dizer que o ascensorista da instituição estará dando algum recado.

Público-alvo
Em três meses, o Banco do Brasil ultrapassou a marca de 25 mil apólices do seguro de vida destinado à mulher.

E-mail - guilherme.barros@uol.com.br

ANÁLISE

Época de ajuste

Depois de um período de forte otimismo, a Bolsa de Valores passou na última semana por um ""ajuste", com queda acumulada de 6%. Na avaliação de Roberto Padovani, da Tendências, há uma série de sinais negativos que estimularam a inversão de expectativas. O economista argumenta que parece disseminada no mercado a percepção de que é reduzida a probabilidade de os cenários otimistas se realizarem no curto prazo. ""A questão regulatória no Brasil não mostra avanços claros, o cenário de inflação tende a dar maior ênfase à capacidade de cumprimento da meta em 2004 (e não mais em 2003) e o mercado internacional mostra que a retomada do crescimento deve, de fato, ser mais lenta e marcada por turbulências", diz.

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