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Na contramão, papel
e siderurgia investem
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar de a economia estar retraída, algumas indústrias dos setores siderúrgicos e de papel e celulose vão investir no país. Um
grupo de fabricantes de papel e
celulose anunciou ao governo que
tem plano de investir US$ 14,4 bilhões entre 2003 e 2012.
O objetivo do investimento é
aumentar a área de reflorestamento no país, a produção e a exportação de papel e celulose. "Vamos apresentar o programa ao
presidente Lula", afirma Boris Tabacof, presidente do conselho deliberativo da Bracelpa, que reúne
os fabricantes do setor. Os empresários, diz, têm condições de bancar 30% dos investimentos. O governo deve financiar o restante.
Com os investimentos, a área de
florestas passaria de 1,4 milhão de
hectares para 2,4 milhões de hectares. A produção de celulose, de 8
milhões de toneladas para 14 milhões de toneladas por ano. As exportações de celulose, de 3,7 milhões de toneladas para 7 milhões
de toneladas por ano. A produção
de papel aumentaria de 7,5 milhões de toneladas para 12 milhões de toneladas anuais.
A Veracel Celulose -joint venture entre a Aracruz Celulose e a
Stora Enso- anunciou investimentos de US$ 1,25 bilhão para
construir uma nova fábrica na Bahia. O grupo já desembolsou US$
300 milhões em infra-estrutura e
desenvolvimento de área florestal. Os outros U$ 950 milhões serão investidos a partir do segundo
semestre deste ano até 2005.
A siderúrgica européia Arcelor
anunciou que pretende investir
US$ 1,4 bilhão no país. O investimento da Arcelor começa na Vega Sul, que vai produzir e exportar
peças para carros, que receberá
US$ 400 milhões. O grupo pretende aplicar US$ 1 bilhão na CST a
partir de 2006.
(FF)
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