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"Concorrência"
da Caixa já
reduz taxas
DA REPORTAGEM LOCAL
Na semana em que o governo
anunciou o pacote de estímulo ao
microcrédito, as financeiras começaram a se mexer.
O Banco PanAmericano anunciou, na última quinta-feira, o lançamento de uma linha de crédito
pessoal com taxas menores do
que as que pratica hoje. Devem
variar de 4,9% a 6,9% ao mês. Em
sua carteira de clientes, há planos
com taxas que superam 12%.
No recém-lançado pacote de
apoio ao crédito do governo, as
taxas, porém, são menores. Serão
liberados recursos na conta corrente de pessoas físicas (clientes
da Caixa Econômica Federal)
com juros de 2% ao mês.
Com isso, mesmo que as financeiras criem novas linhas, analistas esperam um crescimento no
número de pessoas em busca do
crédito na Caixa, em detrimento
da fornecida pelos bancos.
Na sexta-feira, o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva deixou clara
sua posição. "Nós queremos criar
alternativas para que uma mulher
que queira comprar uma televisão não tenha que ir numa dessas
empresas de crédito pagar 200%
de juros ao ano", declarou Lula.
Ao tomar conhecimento desse
pacote de microcrédito do governo Lula, as financeiras tentaram
participar do projeto.
A Acrefi, que representa a setor,
queria marcar um encontro com
o Ministério da Fazenda e solicitar
a inclusão das financeiras no pacote do governo. Elas queriam
oferecer esse empréstimo barato
(a taxa de 2%) em seus pontos-de-venda. O plano não deu certo.
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