|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Lojas virtuais dizem que têm custos menores
DA REPORTAGEM LOCAL
Lojas virtuais e sites que vendem produtos eletroeletrônicos afirmam que seus custos
são menores do que os do comércio tradicional, o que permite tornar os preços mais
competitivos e oferecer mercadorias até pela metade do preço. Isso não significa, segundo
eles, que estejam praticando
"concorrência desleal".
O Mercado Livre informa,
por meio de sua assessoria de
imprensa, que os preços dos
produtos que anuncia podem
estar menores porque podem
ser seminovos ou porque o
usuário que já tem um home
theater, por exemplo, ganha
outro de presente e, em vez de
trocar por outro produto, decide vender por meio do site.
"Se o consumidor entrar no
site de grandes redes varejistas,
verá que, muitas vezes, os preços anunciados na internet são
inferiores aos praticados na loja física. Isso porque locar uma
loja no shopping custa muito
mais caro que um espaço na internet", afirma, em nota, o site
www.mercadolivre.com.
Além do custo do espaço físico ou da locação dele, o site informa que, no comércio virtual,
os custos com a contratação de
pessoal, os estoques e a logística são inferiores e, por essa razão os produtos podem ser oferecidos por preços menores.
"As grandes redes varejistas
empregam milhares de pessoas
que atuam em suas lojas físicas.
Quantas pessoas são necessárias para atuar numa loja virtual? Na web, você não sabe se
aquela empresa é grande ou pequena, mas, sim, se é séria e
cumpre com o prometido."
"No Mercado Livre, existem
milhares de microempresas
com um funcionário: o próprio
dono. É ele que, muitas vezes,
cuida de tudo: compra do produto, publicação do anúncio,
negociação, venda e entrega.
Com o crescimento dos negócios, esses microempresários
acabam trazendo para a operação seus familiares e amigos."
A Byte Shop Info informa
que sua forma de trabalho é diferente. "Não possuímos folha
de pagamento gigantesca nem
despesas. Com isso, podemos
ter uma margem de preço melhor. Sem falar também que os
impostos para as microempresas são menores."
No Brasil, diz a Byte Shop Info, "existe muito produto com
importação ilegal, encontrado
facilmente na rua Santa Ifigênia [região central da capital
paulista], sem impostos".
A Ciavirtualmix preferiu não
comentar o caso. Videosonic e
Etronics não retornaram telefonemas nem responderam aos
e-mails da reportagem. A Receita em São Paulo não quis comentar o assunto.
(CR e FF)
Texto Anterior: Sites cobram menos que preço de custo, dizem lojistas Próximo Texto: Bolsa Família "perde" para a cesta básica Índice
|