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Servidores do INSS entram em greve por cumprimento de acordo
Paralisação vai ao menos até quinta, mas poderá ter tempo indeterminado
DO "AGORA"
Os servidores do INSS iniciam hoje uma paralisação nacional para pressionar o governo a cumprir o acordo firmado
no ano passado com a categoria. O protesto dura até quinta-feira, mas pode se estender por
tempo indeterminado, segundo as entidades de classe.
De acordo com a Fenasps
(Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em
Saúde, Trabalho, Previdência e
Assistência Social), apenas
Goiás, Paraíba, Alagoas e Amazonas ainda não haviam confirmado a paralisação, porque
realizaram assembléias na tarde de ontem. Em todo o país,
43.774 pessoas trabalham para
o INSS.
No Estado de São Paulo, onde há cerca de 9.000 servidores
e 166 agências da Previdência
Social, a paralisação atinge pelo
menos 33 cidades, além da capital, onde 16 dos 26 postos haviam confirmado adesão ao
movimento até a conclusão
desta edição.
Os dados foram fornecidos
pelo Sinsprev (Sindicato dos
Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo). O INSS em São Paulo informou que divulgará hoje o seu
levantamento.
No interior, cidades como
São José do Rio Preto (a 440
km da capital), Franca (400),
São José dos Campos (91) e Jaú
(296) estavam na lista de adesões. Em Campinas (95), em
Catanduva (385) e em Olímpia
(434), a informação era de paralisação parcial.
No litoral paulista, devem estar fechadas as agências de
Ubatuba (224), São Vicente
(74), Praia Grande (86) e Guarujá (a 87 km da capital).
O Ministério da Previdência
convidou, na última sexta-feira, a Fenasps e a CNTSS (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social)
para uma reunião realizada ontem. O próprio governo informou que não houve avanços na
negociação.
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