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FALSIFICAÇÃO
Estudo pede mudanças nas campanhas contra pirataria
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Estudo realizado pelo Instituto Akatu e patrocinado
pela Microsoft aponta a necessidade de reformular as
campanhas contra produtos
falsificados no Brasil, a começar pelo menor uso da palavra pirataria. A nova abordagem vai apelar ao sentimento de ética e atacar o "jeitinho brasileiro" e a "cultura
de permissividade".
No estudo, os pesquisadores do Akatu constataram
que as propagandas contra
pirataria veiculadas hoje
tendem a "cair no vazio" porque "responsabilizam o consumidor" e passam a idéia de
que a sociedade "transfere
responsabilidade".
O diagnóstico, então, indica que o consumidor brasileiro compra produtos piratas mesmo sabendo que a atividade tem relação com o crime organizado e sonega tributos. A desconfiança dos
consumidores com o destino
dos impostos, a venda de
produtos piratas à luz do dia
e uma sensação de que a
compra ajuda o camelô também são aspectos presentes
entre as pessoas que compram itens falsificados.
Como o ataque à pirataria
em si não vem trazendo resultados, governo e empresários devem adotar campanhas focadas em ética e desigualdade. Uma das maneiras
de conscientizar a população
sobre o uso de produtos piratas será relacionar pequenos
deslizes a grandes crimes.
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