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Banco central dos EUA prorroga ajuda a bancos
Medida já tinha sido sinalizada por Ben Bernanke
DA REDAÇÃO
O Fed (Federal Reserve, o
banco central dos Estados Unidos) prorrogou dois programas
de empréstimos emergenciais
a instituições financeiras até 30
de janeiro de 2009, "em vista da
persistência das circunstâncias
de fragilidade dos mercados financeiros". No início do mês, o
presidente da entidade, Ben
Bernanke, já havia sinalizado
que a linha de crédito de emergência para bancos seria estendida até o ano que vem.
A nova medida é mais um sinal de que o banco central americano teme que a crise no setor
financeiro continue no ano que
vem. O principal programa
prorrogado ontem, o que permite que os bancos de investimento peguem empréstimo na
janela de redesconto (de curto
prazo), foi iniciado em março,
quando o Bear Stearns quase
quebrou, e deveria durar até setembro.
Porém, o Fed deixou aberta a
possibilidade de suspender a
ajuda caso considere que "as
condições nos mercados financeiros não estejam mais incomuns e exigentes". Em discurso no início deste mês, quando
sinalizou a prorrogação do programa, Bernanke também falou em "incomuns e exigentes"
circunstâncias nos mercados
financeiros como o motivo para
ampliar a ajuda.
Além disso, entre outras medidas, o banco central dos Estados Unidos vai dar início a leilões de opções de até US$ 50 bilhões por meio da TSLF (Linha
de Crédito de Títulos a Termo,
na sigla em inglês).
Setor imobiliário
Como já era esperado, o presidente dos Estados Unidos,
George W. Bush, sancionou o
pacote de socorro ao setor imobiliário, que inclui ajuda a proprietários e a Fannie Mae e
Freddie Mac, as duas gigantes
do setor de hipotecas.
Na semana passada, a Câmara dos Representantes aprovou
o projeto depois que Bush retirou a ameaça de vetá-la e, dias
depois, foi a vez de o Senado votar favoravelmente. A principal
crítica do governo era a um programa que permite aos governos locais comprarem e reabilitarem propriedades cujas hipotecas foram executadas por falta de pagamento.
Além da ajuda às duas agências de garantias hipotecárias
(que pode custar US$ 100 bilhões), a lei prevê itens como
autorização para que o governo
garanta até US$ 300 bilhões em
hipotecas refinanciadas e redução fiscal para quem compra
sua primeira residência.
Com a Bloomberg
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