|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ESTUDANTES EM COMPETIÇÃO
Jogo de empresa une habilidades a prêmios
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Que tal ganhar dinheiro ou
prêmios "brincando" e ainda desenvolver as habilidades gerenciais? Uma boa oportunidade para conseguir isso são os chamados
jogos de empresas, ou seja, competições patrocinadas por companhias de grande porte e voltadas a equipes de profissionais ou a
universitários dispostos a aprender como funcionam os vários departamentos de uma empresa.
Basta observar os corredores
das universidades para constatar
que, cada vez mais, as empresas
têm apostado nas competições
como forma de angariar potenciais gestores de sucesso. Em alguns casos, são oferecidos prêmios que vão de viagens ao exterior até a tão sonhada contratação
dos vencedores.
A abordagem dos jogos chegou
ao Brasil há cerca de dez anos,
mas ainda há quem estranhe a
metodologia. "Quem está acostumado com a sala de aula pode até
imaginar que seja uma brincadeira", diz a consultora de recursos
humanos Maria Rita Gramigna.
Brincadeira, só se for de gente
grande. Os jogos podem ser presenciais, adequados a grupos menores, ou pelo computador, quando o número de equipes é
maior -há casos, como o Desafio
Sebrae, em que competem pelo
primeiro lugar nada menos do
que 43 mil universitários.
"Patrocinaremos os estudantes
que forem criativos, que saiam do
padrão, independentemente da
nota", diz Daniel Domeneghetti,
30, responsável pelo programa de
patrocínio da E-Consulting Corp.
A consultoria tem, desde o ano
passado, o Titãs do Conhecimento, que premia a flexibilidade dos
participantes, "uma das características do profissional do futuro", segundo Domeneghetti.
Quem já participou das competições diz que a experiência é extremamente importante. "Tínhamos de pensar como empreendedores e decidir rapidamente", diz
o estudante Rodrigo Mazza, 23.
Ele fez parte da equipe vencedora do Desafio Sebrae 2001, em que
se dirige uma empresa virtual a
fim de obter o melhor resultado
possível. Nesse caso, os vencedores ganharam uma viagem à Itália
para visitar indústrias de design.
Já o semifinalista Filipe Sakzenian, 19, avalia que o principal ingrediente do sucesso da equipe,
formada por alunos de diversas
cidades, foi a união do grupo.
(FÁBIO BRUNI)
Texto Anterior: Mestrado: Instituto oferece bolsas nos EUA e na Europa Próximo Texto: Desafio não é exclusivo para universitários Índice
|