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"Carreiras típicas" têm privilégios
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Algumas carreiras públicas não
têm paralelo na iniciativa privada.
São as chamadas "carreiras típicas de Estado", que incluem as
ligadas à auditoria e à gestão de
recursos públicos, as carreiras jurídicas (juiz, promotor e procurador da República), a diplomacia e
os cargos das polícias.
A idéia, segundo Regina Luna,
diretora de análise e monitoramento de força de trabalho do Ministério do Planejamento, vem da
reforma do Estado do governo
Fernando Henrique Cardoso.
"Na gestão FHC [1995-2002], o
plano era não tratar todos os cargos da mesma forma e selecionar
os mais importantes", diz.
Os cargos pinçados foram aqueles cujos ocupantes precisam de
isenção para exercer seu trabalho,
motivo pelo qual não podem ser
ligados a outras instituições. Por
isso, são proibidos de exercer atividades profissionais na iniciativa
privada, mas gozam de um regime especial de aposentadoria.
A distinção, porém, tende a perder força, "já que todas as carreiras públicas são típicas do Estado", argumenta Luna. "Hoje estamos estudando uma nova classificação." Enquanto o estudo não
fica pronto, na atual divisão de
cargos, 10% dos servidores dos
quadros federais são ocupantes
das carreiras típicas de Estado.
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