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PRIMEIRA LIÇÃO - MERCADO
Antes pouco usadas dentro das empresas, análises econômicas já ajudam no planejamento estratégico
Gestor estuda economia para bater concorrência
SILVIA BASILIO RIBEIRO
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O compasso acelerado da globalização obrigou as empresas a repensarem suas maneiras de gerir.
Embalados pela incerteza do
amanhã, os planos e projeções ganharam maior dinamismo e tornaram-se pivôs da necessária
aproximação entre as ciências da
administração e da economia.
A contenção de custos e o condicionamento ao mercado financeiro refletem essas mudanças,
diz o diretor da pós-graduação da
Escola de Administração de Empresas (associada à Universidade
Politécnica da Catalunha, Espanha), Josep Bertrán i Jordana, 45.
As análises econômicas, clássicas ou modernas, viraram novas
armas de gestão. Segundo Daniel
Spulber, 50, professor da Kellogg
School of Management, cresce o
uso da Teoria dos Jogos, por
exemplo, como auxílio à criação
de estratégias competitivas nas
empresas. "É útil em situações em
que o resultado de uma decisão
não depende só do indivíduo que
a toma, mas também das decisões
dos competidores", diz Jordana.
Na área de finanças, Kuldeep
Shastri, 48, da Universidade de
Pittsburgh (EUA), destaca o conceito de administração baseada
em valor, que busca agregá-lo às
decisões tomadas na empresa para gerar lucros aos acionistas.
Embora difundidas, Marcos
Fernandes, 40, coordenador da
pós-graduação da FGV-Eaesp,
afirma que ainda há preconceito
no uso de teorias econômicas.
"Elas deveriam ter maior inserção
nos cursos de administração."
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