|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Certificação valoriza "passe" do profissional
FREE-LANCE PARA A FOLHA
"Ser certificado é, praticamente, ter mercado de trabalho
garantido", revela Gilberto Zorello, coordenador dos cursos
de pós-graduação da Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia do Senac.
Dependendo da área de atuação do profissional, ter um documento oficial fornecido pelas
desenvolvedoras dos principais sistemas operacionais disponíveis no mercado (Microsoft, Cisco, Oracle, Linux, entre
outras) atestando sua competência pode tornar seu "passe"
mais disputado e valorizado.
Danilo José dos Santos, 26,
analista de suporte da Net Guide, viu seu salário engordar
mais de 220% desde que conquistou a primeira certificação
Cisco, há dois anos. "Sem esse
documento eu não teria muita
perspectiva de crescimento na
empresa", conta.
Com a segunda certificação,
que espera conseguir ainda
neste ano, Santos será o segundo funcionário, entre 60, a ter o
CNNP (uma das três certificações oferecidas pela Cisco) na
empresa. "Com isso, espero
novas propostas de trabalho e
desafios maiores. O mercado
está de olho; acho que passarei
a ser mais "visto'", avalia.
Já na Accenture, consultoria
em TI que pretende contratar
120 profissionais até dezembro,
a certificação pode vir mais tarde. "Depois de uma experiência de seis meses na empresa,
bancamos o teste", explica o
consultor José Schettino.
"A demanda por profissionais certificados é cada vez
maior, porque é uma forma de
garantir a aprendizagem. Se tenho dois currículos na mão,
um com certificação na área e
outro não, o primeiro certamente levará a vaga", diz Carlos Eduardo da Cunha, diretor
da Trevisan Tecnologia da Informação.
Texto Anterior: Tecnologia da informação e comunicação: Empresas reclamam da falta de profissionais qualificados na área Próximo Texto: Turismo e entretenimento: A passeio ou a trabalho, segmento amplia perspectivas de atuação Índice
|