São Paulo, domingo, 03 de outubro de 2004

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Certificação valoriza "passe" do profissional

FREE-LANCE PARA A FOLHA

"Ser certificado é, praticamente, ter mercado de trabalho garantido", revela Gilberto Zorello, coordenador dos cursos de pós-graduação da Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia do Senac.
Dependendo da área de atuação do profissional, ter um documento oficial fornecido pelas desenvolvedoras dos principais sistemas operacionais disponíveis no mercado (Microsoft, Cisco, Oracle, Linux, entre outras) atestando sua competência pode tornar seu "passe" mais disputado e valorizado.
Danilo José dos Santos, 26, analista de suporte da Net Guide, viu seu salário engordar mais de 220% desde que conquistou a primeira certificação Cisco, há dois anos. "Sem esse documento eu não teria muita perspectiva de crescimento na empresa", conta.
Com a segunda certificação, que espera conseguir ainda neste ano, Santos será o segundo funcionário, entre 60, a ter o CNNP (uma das três certificações oferecidas pela Cisco) na empresa. "Com isso, espero novas propostas de trabalho e desafios maiores. O mercado está de olho; acho que passarei a ser mais "visto'", avalia.
Já na Accenture, consultoria em TI que pretende contratar 120 profissionais até dezembro, a certificação pode vir mais tarde. "Depois de uma experiência de seis meses na empresa, bancamos o teste", explica o consultor José Schettino.
"A demanda por profissionais certificados é cada vez maior, porque é uma forma de garantir a aprendizagem. Se tenho dois currículos na mão, um com certificação na área e outro não, o primeiro certamente levará a vaga", diz Carlos Eduardo da Cunha, diretor da Trevisan Tecnologia da Informação.


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