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Profissionais
têm de encarar
rotina corrida
DA REPORTAGEM LOCAL
Na semana passada, o publicitário João de Braz, 62, deixou
a agência durante o horário
do almoço e assumiu sua segunda faceta profissional. "Fui
cantar em uma missa", conta.
Trabalhando na área de publicidade há 40 anos, Braz concilia a atividade com o canto lírico profissional. "É como descer um rio com um pé em cada
canoa. Você tem de mantê-las
paralelas para ser possível."
Segundo ele, as duas tarefas
são rentáveis. "Mas tenho de
me dedicar, sacrificar horas de
almoço e fazer serões", revela o
profissional, que continua se
apresentando como cantor pelo menos uma vez por mês e
dedicando quatro horas semanais a aulas e ensaios vocais.
Quando a psicóloga Cristina
Bombonato, 24, iniciou a faculdade de educação física, bus-
cava experimentar uma área
com a qual tivesse afinidade.
"Sempre gostei de esportes,
então passei a tocar as duas carreiras paralelamente." Procurando uma recolocação, percebeu que a opção por duas carreiras significava mais oportunidades no mercado. "Hoje
posso investir em dois setores."
Prancheta e panelas
Arquitetura com culinária é a
combinação escolhida por João
Belezia, que trabalha diariamente na construção de um
hotel e é contratado para quatro jantares mensais, em média, que acontecem à noite ou
nos finais de semana.
Para ele, as duas carreiras têm
diversas semelhanças. "Ambas
envolvem elaboração e construção, só que em prazos diferentes. Minha meta é unir as
duas coisas adiante e desen-
volver, por exemplo, projetos
para restaurantes", afirma.
"Ninguém precisa ter uma
profissão só. Com dedicação, é
possível se dar bem em duas."
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