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Remuneração variável é tática mais acertada
FREE-LANCE PARA A FOLHA
A remuneração variável,
que vincula parte dos
vencimentos do profissional
à melhoria do desempenho,
é, na visão dos consultores, a
estratégia de motivação e de
estímulo mais saudável.
Denise Kamel, sócia-diretora da Selectus, explica que
as empresas têm utilizado
remunerações variáveis cada vez mais atraentes para
reconhecer os esforços em
atingir metas individuais e,
sobretudo, por equipe.
"Não é positivo estimular a
competitividade entre pessoas do mesmo grupo, mas é
preciso incentivar o trabalho
em equipe", analisa Kamel.
A participação da remuneração variável nos rendimentos totais do funcionário aumenta de acordo com
a hierarquia. A soma dos bônus e das comissões que os
executivos recebem é maior
nos cargos mais altos.
Enquete do Grupo Catho
concluída no ano passado,
que contou com 41.395 entrevistados, revela exatamente isso. A porcentagem
da remuneração variável é
de 8,5% do salário para os
profissionais especializados,
de 20,6% para os gerentes e
de 24,2% para os diretores.
Já para os presidentes, a
parcela ligada ao cumprimento das metas é de 35%
dos vencimentos. A média
geral é de 11,3%.
As mulheres, de acordo
com o estudo, têm menor fatia da renda ligada ao desempenho. Para os homens,
a média é de 15% da remuneração e, para as executivas, de 8,6%. Essa seria uma
das explicações para o fato
de as mulheres ganharem
menos que os homens.
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