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DE FUNCIONÁRIO A SÓCIO
Profissional se lança à conquista de espaço
DA REPORTAGEM LOCAL
"Conquistar espaço" é a regra
número um para quem trabalha
em uma empresa em que existe a
possibilidade de ascensão e deseja
aproveitá-la. E isso pode até parecer simples, mas não é. Como um
"trabalho de formiga", a conquista de espaço se dá a cada dia, pouco a pouco, dizem os consultores.
"Antes de mais nada, é preciso
se posicionar com clareza. Não
adianta ter vontade de crescer,
mas se manter retraído. Somar talento e ação é o atalho para obter
os resultados esperados", diz a
psicóloga Cecília Pinaffi, 30.
Pinaffi vivenciou o processo ao
longo da carreira na Mussi Consultores. Contratada em 1997 como consultora, ela ingressou no
grupo de sócios em 2001.
"É um caminho que requer
muito preparo. Além de se revelar
excelente profissional, é necessário desenvolver uma visão generalista do negócio e ter capacidade
de gerenciamento. Ao assumir a
sociedade, você tem de estar disposto a correr riscos", comenta.
Resultados
Ao longo da escalada, dar contribuições para o crescimento da
empresa é um dos fatores que
mais pesam para o reconhecimento do potencial. Sócio da Bernhoeft Consultoria, especializada
em sucessão familiar, Wagner
Teixeira, 42, é um exemplo.
Antes de ingressar na Bernhoeft, onde já começou como
associado, Teixeira trilhou o caminho de funcionário a sócio na
Trevisan Consultoria.
Lá, segundo ele, iniciou a carreira como funcionário do setor administrativo, foi promovido a gerente e depois convidado a dirigir
o projeto de criação da Faculdade
Trevisan -na época, Instituto
Trevisan de Treinamento.
"Colaborei para a condução do
projeto e ajudei a implantar medidas que geraram crescimento para o grupo. O convite para a sociedade foi consequência", conta.
Essa foi uma guinada definitiva
na carreira de Teixeira. A partir
dali, não voltaria mais à condição
de funcionário. "Como sócio, o
profissional desfruta de mais status e de vantagens financeiras. O
lado difícil é que o crescimento
acaba gerando ciúme, até mesmo
de colegas que estiveram do seu
lado o tempo todo", alerta.
Também foi a contribuição para
melhores resultados a principal
determinante da ascensão de Andrey Franco na rede Ornare.
Enquanto era gerente, Franco
assumiu a missão de reverter a situação de uma loja que não conseguia emplacar um bom faturamento. "Era o "patinho feio" da rede. Em três anos, chegamos a quadruplicar os ganhos, dobrar a área
da loja e aumentar a equipe de
três para dez funcionários."
Bia Godinho, que fez carreira no
Outback e se tornou proprietária
de uma unidade em São Paulo,
diz que "ninguém vai para a frente sem gostar muito do que faz."
"Tem de se identificar com a
proposta, assumi-la, envolver-se
ao máximo. E não querer atropelar as etapas: o ideal é vencer os
desafios de cada dia, subir degrau
por degrau", recomenda.
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