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Homossexual prefere discrição
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Algumas características que fogem ao estereótipo do executivo
não são relevantes no momento
da contratação, mas outras continuam enfrentando o preconceito
dos empregadores.
Maria Helena Pettersson, da
Ernst & Young, diz que a homossexualidade ainda não é aceita
com normalidade em certos ambientes de trabalho e que não conhece muitos executivos que assumem o fato para os colegas.
O executivo J. F. (que prefere
não ser identificado), 25, gerente
de vendas de uma empresa de tecnologia, sabe bem disso.
Apesar de achar que atualmente
não haveria problema se alguém
no ambiente de trabalho descobrisse sua opção sexual, ele ainda
prefere preservar a discrição.
"No começo me policiava mais,
continha alguns gestos e ficava
preocupado com o fato de que alguém pudesse descobrir. Mas, aos
poucos, fui relaxando porque pude mostrar que sou competente."
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