São Paulo, domingo, 11 de agosto de 2002

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"Imposição" de estilo segue a área de atuação

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Apesar de predominar o padrão terno, gravata e cabelos curtos entre os executivos, há nuances entre um setor e outro de atuação.
"O mercado financeiro continua sendo o mais conservador", diz Maria Helena Pettersson, sócia da auditoria Ernst & Young. Segundo ela, até mesmo as cores se mantêm padronizadas. "As camisas são geralmente azuis ou brancas, e os ternos são azul-marinho ou cinza."
Outras empresas, por outro lado, adotaram o chamado "casual day", dia em que os funcionários deixam de lado a formalidade e dão descanso às gravatas.
Para Célia Leão, consultora de etiqueta empresarial e de marketing pessoal, é natural que se estabeleçam padrões conforme os nichos de atuação. "Não há como escapar: o profissional representa a empresa também através de sua imagem."
Ela justifica o estilo "mais clássico" adotado pelos executivos do mercado financeiro como sendo um fator que contribui para demonstrar seriedade e estabilidade.
Já entre profissionais ligados à criação, como publicitários e designers, regras e padrões não existem.
O publicitário Washington Olivetto, 50, costuma trabalhar sempre de camiseta, mesmo que tenha de participar de reuniões com clientes engravatados. "Na minha atividade há maior liberdade, e o estilo é encarado como um gesto criativo."
Ele conta que, no início da carreira em publicidade, gostava de comprar e usar gravatas coloridas e divertidas. "Eu tinha só 18 anos, e foi a forma que encontrei de parecer mais velho", afirma.



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