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Insistência pode vencer barreiras
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Não faltam exemplos de como a
crise do ano passado no segmento
de contratação de profissionais
atingiu em cheio os que estavam à
procura de uma vaga no mercado
de trabalho. Um deles pode ser representado pela história do contador Valério do Amaral, 41.
Depois de sete meses procurando emprego -no auge das incertezas eleitorais e da alta do dólar-, não por acaso ele participou de um processo seletivo entre
o Natal e o Ano Novo, quando, segundo o depoimento das consultorias de recursos humanos, o
mercado deu sinais de melhora.
Ele começa como "controller" de
uma faculdade amanhã.
Antes de conseguir a vaga, no
entanto, o contador teve de passar
por situações inesperadas. De junho para cá, por exemplo, Amaral
chegou a comparecer a três entrevistas com selecionadores que se
diziam "headhunters". No local,
foi informado de que teria de pagar para continuar a seleção.
Durante sua busca de trabalho,
o contador procurou se atualizar
e considera um dica válida fazer
cursos, principalmente os mais
baratos em associações de classe e
sindicatos. "Aprendi muita coisa
sem gastar muito", afirma.
"Fiquei sempre preso a essa
preocupação [a crise], mas tentei
pensar nas oportunidades."
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