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Segmento sofre com críticas acadêmicas e do meio artístico
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Apesar da acolhida do público, os nichos "alternativos" não costumam encontrar guarida na opinião da
crítica e do meio artístico.
"Diria de uma forma muito simples: utiliza-se a linguagem expressiva "teatro"
para alcançar um objetivo
que não é de natureza estética. Logo, não é teatro (arte),
mas uma ação (pedagógica,
ideológica, religiosa) que se
vale do teatro como forma
de comunicação", afirma a
pesquisadora e professora
da USP Silvana Garcia.
O dramaturgo e ator Mário Bortolotto tem uma opinião parecida: "Está a anos-luz de distância do que considero trabalho em teatro".
Os profissionais dos segmentos rebatem. "Isso é preconceito puro", diz o diretor
José Paulo Rosa. Já o ator Célio Nascimento acha as críticas normais. "Há pessoas
que odeiam o tipo de teatro
que faço. Entendo e aceito."
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