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PONTO DE VISTA
Felicidade faz sentido econômico
As pessoas felizes no trabalho são mais ativas. Investir
na felicidade do funcionário,
então, faz sentido econômico. A conclusão vem do economista Eduardo Giannetti,
autor do livro "Felicidade"
(editora Companhia das Letras), que discute a relação
entre os indicadores objetivos de bem-estar e a satisfação subjetiva das pessoas.
Segundo ele, a pessoa precisa encontrar um sentido
no que faz, sentir que está se
desenvolvendo, não pode se
dedicar só a uma atividade
"mercenária". "Senão passa
a ser uma alienação", afirma.
Giannetti avalia que a sociedade está descobrindo,
hoje, que esse problema não
é só humanitário, mas também econômico. "A empresa, que é um ambiente competitivo, precisa apostar nisso. Remuneração é importante, mas não é tudo", diz.
Em seu livro, ele cita pesquisas em vários países para
afirmar que décadas de crescimento econômico nos Estados Unidos, na Europa e
no Japão na segunda metade
do século 20 muito pouco ou
nada alteraram as proporções de indivíduos felizes e
infelizes na população.
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