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Mãe apresenta firma como opção
DA REPORTAGEM LOCAL
Enquanto os filhos Lucas, 15,
Victor, 14, e Pedro, 6, decidem o
que vão fazer quando crescer, a
empresária Edna Queiroz, 45, dona do bufê Naturiche, vai compartilhando com eles os conhecimentos que acumulou ao longo
da própria carreira.
"Não imponho, mas a todos
dou a oportunidade de participar
das atividades da empresa. Conversamos sobre o futuro, sobre as
profissões e sobre a minha história no mercado", conta ela.
A postura já surte efeitos na
prole, que, do mais velho ao mais
novo, exibe algum interesse por
gastronomia. "Pedro faz os bolinhos de chuva de que gosta, e Lucas cozinha com os amigos da escola às sextas-feiras", relata.
Apesar da imersão no bufê, os
rapazes contam que não se sentem "obrigados" a seguir esse caminho. "Tenho duas idéias na cabeça: fazer carreira diplomática
ou administrar a empresa da minha mãe. Ela me estimula a desenvolver as duas coisas", diz Lucas, que está prestes a embarcar
para um intercâmbio de dez meses nos Estados Unidos.
Ele reconhece que a preocupação com educação e carreira está
cada vez mais latente na mente da
sua geração. "Há uma pressão para decidirmos o que fazer e tentamos nos preparar", resume.
O irmão Victor diz que gosta de
auxiliar a mãe na organização das
festas, de servir e de coordenar os
garçons. "Também penso em fazer um curso de "barman" para
trabalhar com isso enquanto estudo. Gosto da performance. E
cogito hotelaria como carreira."
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