|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Dica é respeitar individualidade
DA REPORTAGEM LOCAL
"Deixar que aflorem na criança
suas verdadeiras vocações e incentivá-las" é o conselho dado pelo economista Alfredo Teodoro
Reis, 43, pai de cinco filhos, aos
pais que querem dividir a escolha
profissional com seus rebentos.
Para cada um dos filhos, Reis
diz ter tomado posturas diferentes no que diz respeito à condução
da escolha profissional.
Com o mais velho, Leandro, 25,
por exemplo, exigir faculdade
nunca foi a prática. "Ele não gostava muito de estudar. Então o
mandei para um intercâmbio nos
Estados Unidos e, na volta, foi trabalhar numa loja de tênis. Ele se
revelou um vendedor inato", lembra. Hoje, o rapaz trabalha com
vendas em um hotel no exterior.
A irmã Jordana, 16, tem perfil
contrário ao de Leandro. "É a melhor da escola desde pequena",
afirma Reis. Despistando a "corujice" do pai, a garota reconhece
que sempre teve boas notas. "Hoje penso em fazer direito", diz ela.
Para garantir a escolha acertada,
os pais ativaram uma rede de
amigos que trabalham nas diferentes áreas do direito para introduzir a menina na profissão.
"Passo dois dias com um advogado, dois com um juiz, dois com
um promotor", conta Jordana.
Marcos Vono, do IBTA, aprova a
prática. "Ajuda a desmitificar."
Já para o filho mais novo, Carlos, 9, a música está sendo o caminho trabalhado. "Ele mostrou
aptidão desde muito novo", conta
o pai, que hoje banca para o garoto um professor de música para
cada dia da semana.
Texto Anterior: Estudante reavaliou caminho tomado Próximo Texto: Mãe apresenta firma como opção Índice
|