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AULAS PARTICULARES
Estudante com pressa busca exclusividade
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Para quem tem condições de
pagar, a aula particular pode ser
uma das melhores opções para
acelerar o aprendizado de uma
língua e direcionar o curso de
acordo com cada interesse.
Ana Carolina García Ferreiras,
presidente da Apeesp (Associação de Professores de Espanhol
do Estado de São Paulo), diz que
os alunos aprenderam a ser exigentes e a buscar referências de
escolas, métodos e professores.
Em todo caso, ela aconselha:
"Para saber se o professor é ou
não confiável do ponto de vista da
qualificação, é bom lembrar que
não basta ser nativo. O importante é saber há quanto tempo e onde
o professor dá suas aulas e se possui uma habilitação para isso".
Segundo o professor de inglês
do Senac-SP Lucas Lima, o perfil
do aluno que faz aula particular é
bem definido: "Ele tem um objetivo muito claro e a curto prazo".
Esse tipo de aluno, diz ele, exige
muito. "O professor tem de ser
também um ator, assumir várias
personalidades", afirma.
A australiana Melinda Beeautilio, 29, há cinco anos no Brasil,
tem 30 alunos, na maioria executivos. Sua maior dificuldade, diz
ela, é mantê-los motivados, "pois
o curso não tem certificado".
Essa modalidade de aprendizado custa, em média, 30% mais do
que um curso tradicional, mas, na
maioria dos casos, dispensa a locomoção do aluno. Outra opção
para quem tem interesses específicos é o "open learning", do Senac, curso em que o docente elabora programação direcionada
para cada aluno.
(RGV)
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