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PARA ÁREAS ESPECIALIZADAS
Estudo para áreas como direito e negócios compensa a partir do nível intermediário
Cursos temáticos conjugam hobby, aprendizado e carreira
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Trocar a sala de aula tradicional
por um curso especializado de
idiomas, focado em uma área
profissional ou em algum hobby,
pode ser uma boa escolha para
pelo menos dois perfis de aluno.
De um lado, estão os que já adquiriram fluência e querem ter
contato frequente com o idioma.
Do outro, quem precisa aprender
expressões e vocábulos específicos de determinada área, mesmo
que ainda não seja fluente.
Susana Martins, diretora de
marketing do Wall Street Institute, que tem inglês para executivos,
diz que o objetivo não é só manter
o idioma "na ponta da língua". "O
aluno avança no aprendizado. Ele
precisa ter um bom nível do idioma, mas o curso pode ser feito paralelamente a um de inglês geral."
Negócios
Mais que ampliar o vocabulário,
a meta aqui é a desenvoltura da
classe. "O participante tem de sair
mais confiante para que, em uma
negociação, não perca nada do
que foi dito e tenha poder para ganhar na barganha", avalia Susan
Marcus, gerente do Company
Services (cursos especiais e para
empresas) da Cultura Inglesa.
As opções nesse nicho são várias (confira relação com opções
de escolas na pág. 15), principalmente se o aluno procura por
idiomas comerciais (inglês e espanhol). No Wall Street Institute, ele
assume um cargo e um perfil e
passa a interpretar esse papel (um
gerente de logística, uma secretária) como se estivesse em uma
companhia. Na Seven, o foco está
em desenvolver habilidades gerenciais e usá-las na empresa em
que realmente atua.
Jurídico
A intenção no campo do direito,
independentemente do idioma
(há opções para alemão, espanhol, inglês, francês e italiano), é
entender o comportamento jurídico nas diferentes culturas. "O
pessoal especializado já costuma
dominar a terminologia técnica",
explica Rui Filipe de Almeida, gerente corporativo do Senac-SP.
Cultura
Praticantes desses cinco idiomas podem também estudar literatura, música e história para se
aperfeiçoar. Nelson Roberto Furquim, 43, gerente de marketing da
Tetra Pak, recorreu a um curso de
cultura francesa para continuar
conectado ao idioma. "Fiz um
programa que tem como enfoque
a literatura e a história francesas.
É uma maneira de progredir e de
manter contato com a língua, que
hoje não é mais tão falada. As coisas se complementam."
(PL)
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