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São Paulo, domingo, 17 de agosto de 2003

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PARA ÁREAS ESPECIALIZADAS

Estudo para áreas como direito e negócios compensa a partir do nível intermediário

Cursos temáticos conjugam hobby, aprendizado e carreira

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Trocar a sala de aula tradicional por um curso especializado de idiomas, focado em uma área profissional ou em algum hobby, pode ser uma boa escolha para pelo menos dois perfis de aluno.
De um lado, estão os que já adquiriram fluência e querem ter contato frequente com o idioma. Do outro, quem precisa aprender expressões e vocábulos específicos de determinada área, mesmo que ainda não seja fluente.
Susana Martins, diretora de marketing do Wall Street Institute, que tem inglês para executivos, diz que o objetivo não é só manter o idioma "na ponta da língua". "O aluno avança no aprendizado. Ele precisa ter um bom nível do idioma, mas o curso pode ser feito paralelamente a um de inglês geral."

Negócios
Mais que ampliar o vocabulário, a meta aqui é a desenvoltura da classe. "O participante tem de sair mais confiante para que, em uma negociação, não perca nada do que foi dito e tenha poder para ganhar na barganha", avalia Susan Marcus, gerente do Company Services (cursos especiais e para empresas) da Cultura Inglesa.
As opções nesse nicho são várias (confira relação com opções de escolas na pág. 15), principalmente se o aluno procura por idiomas comerciais (inglês e espanhol). No Wall Street Institute, ele assume um cargo e um perfil e passa a interpretar esse papel (um gerente de logística, uma secretária) como se estivesse em uma companhia. Na Seven, o foco está em desenvolver habilidades gerenciais e usá-las na empresa em que realmente atua.

Jurídico
A intenção no campo do direito, independentemente do idioma (há opções para alemão, espanhol, inglês, francês e italiano), é entender o comportamento jurídico nas diferentes culturas. "O pessoal especializado já costuma dominar a terminologia técnica", explica Rui Filipe de Almeida, gerente corporativo do Senac-SP.

Cultura
Praticantes desses cinco idiomas podem também estudar literatura, música e história para se aperfeiçoar. Nelson Roberto Furquim, 43, gerente de marketing da Tetra Pak, recorreu a um curso de cultura francesa para continuar conectado ao idioma. "Fiz um programa que tem como enfoque a literatura e a história francesas. É uma maneira de progredir e de manter contato com a língua, que hoje não é mais tão falada. As coisas se complementam." (PL)


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