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PROGRAMA DE INTERCÂMBIO
Países fora do eixo América-Inglaterra, como Malta, crescem no mapa do aprendizado
Rota alternativa redime baixa dos EUA e reanima o mercado
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O arrefecimento da cotação do
dólar animou operadores e agências de intercâmbio. O STB (Student Travel Bureau) aposta em
uma elevação de 40% a 50% no
movimento do segundo semestre
com relação ao mesmo período
de 2002, ainda que a moeda americana dê novos sinais de alta.
Nem as dificuldades criadas à obtenção do visto para os Estados
Unidos têm abatido o mercado.
"Os consumidores descobriram
destinos alternativos aos clássicos
EUA e Inglaterra", diz Claudia
Martins, do STB. Canadá, Nova
Zelândia e Austrália já se destacavam havia alguns anos. Agora dividem espaço com Malta (ilha do
Mediterrâneo) e Dublin (Irlanda).
"Os EUA têm hoje a metade da
importância que já tiveram", diz
Marcos Calliari, diretor-geral da
EF - Educação Internacional, que
tem 30 escolas de línguas em 14
países. Para ele, no entanto, o
mercado como um todo cresceu.
O inglês é o carro-chefe, com
90% da procura, mas o espanhol
tem ganhado espaço, tanto que
motivou a abertura da terceira escola da EF na Espanha (Málaga).
Ideal para quem gosta de aprender uma língua "in loco" (é possível cursar o equivalente a um semestre em um mês), o intercâmbio oferece ainda a possibilidade
de mesclar o aprendizado com
outros interesses pessoais.
Nos pacotes há de tudo: intensivos, idiomas para profissionais,
preparatórios para testes, ensino
médio, opções para férias e programas combinados de idiomas
com esportes ou artes. As desvantagens são o preço -um curso de
um mês pode custar cerca de US$
1.000- e a necessidade de tempo
para viagens longas. "Para a Nova
Zelândia só vale a pena ir para ficar um bom tempo, é muito longe", diz Claudia Farina, da SIP.
Muitas agências, porém, fazem
promoções. "Os preços estão, em
média, 20% mais baixos do que
no passado", afirma Tereza Fulfaro, da Central de Intercâmbio.
A maioria dos alunos tem até 25
anos, está na faculdade ou é recém-formada. Mas um novo nicho surgiu: jovens profissionais
buscando experiência internacional. "Aprender só a língua ficou
pequeno", diz Calliari.
(RGV)
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