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"Aula remota"
agiliza estudos
de "estrangeiros"
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Pelo menos uma característica é comum às mais renomadas escolas de negócios do Brasil: a corrida por
mecanismos de ensino a distância complementares às
tradicionais aulas presenciais, com carteiras e quadro
negro à disposição.
Trabalhos em grupo concretizados por meio de listas
de discussão e seminários
realizados por teleconferência são algumas das práticas
que viabilizam a aprendizagem de quem não pode se
deslocar da cadeira no escritório para o banco escolar
diariamente.
Na FGV, existe até um braço digital da escola, o "FGV
Online". que desdobra em
diversos produtos os conhecimentos produzidos na instituição. A modalidade é
usada para treinamentos
corporativos e como extensão aos programas de MBA
da rede. O aluno recebe um
CD-ROM contendo o conteúdo teórico, vídeos que fazem parte das tarefas do curso e manuais em vídeo. A
prova final e três seminários
são presenciais.
O Ibmec lança mão do ensino a distância para ensinar
contabilidade, matemáticas
aplicada e financeira e métodos de pesquisa. Exercícios,
avaliações e plantões de dúvidas são 100% on-line.
James Wright, diretor do
MBA executivo da FIA-USP,
afirma que a evolução tecnológica favorece as escolas nacionais na briga por alunos.
"O conteúdo [brasileiro] é
semelhante [ao das escolas
estrangeiras], e hoje, com a
internet, a capacidade de
atualização é idêntica", argumenta ele.
A internet de banda larga
viabiliza o contato, direto da
sala de aula, de alunos do
MBA da universidade de
Pittsburgh com seus escritórios de trabalho.
Segundo dados do MEC,
cerca de 43 mil estudantes
brasileiros de pós-graduação fizeram cursos a distância em 2002.
(JG)
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