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Governo não tem controle da oferta de cursos
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Classificado pelo Ministério
da Educação como curso livre de
pós-graduação, o MBA pode,
em tese, ser oferecido por qualquer instituição. Por isso nem o
governo nem as instituições ligadas à educação superior sabem
quantos MBAs operam no país
atualmente.
O certo é que esses cursos proliferam em curva exponencial
desde que desembarcaram no
Brasil, nos anos 70. "Havia muita demanda acumulada, que
agora afinal foi atendida", diz
Pedro Carvalho de Mello, coordenador do programa da FGV
em convêncio com a Ohio University (EUA). "A procura agora
vai se limitando ao fluxo anual
de formandos."
Roberto Paschoali, presidente
da BSP, diz que o fenômeno não
é uma "bolha" de curta duração.
"O mercado vem amadurecendo. Com a recuperação da economia, a tendência é a de retomada do crescimento da demanda por cursos de MBA."
O diretor da BBS, John Schulz,
ressalta outra variante. "A "bolha" ainda não acabou, e deve haver bastante oferta nova, pois é
mais fácil [para a escola] implantar um MBA do que o mestrado acadêmico, que exige graduação reconhecida. Ao MBA,
basta ter 360 horas para ser reconhecido."
Carvalho de Mello estima que
cerca de 30 mil alunos estejam
matriculados em MBAs no Brasil, desembolsando ao redor de
R$ 10 mil e movimentando R$
300 milhões anualmente. "Nos
EUA, há cerca de 600 mil alunos
pagando uns US$ 70 mil ao
ano", compara.
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