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Professor colhe
benefícios com
rotina de aulas
FREE-LANCE PARA A FOLHA
A parábola oriental de que
os mestres tiram tanto proveito dos ensinamentos como seus discípulos se repete
nos cursos de MBA. Executivos que se desdobram para
conciliar a carreira corporativa com as salas de aula têm
vantagens que vão de reciclagem e atualização constante a contatos preciosos
com alunos bem colocados
no mercado de trabalho.
Sócia no Brasil da multinacional PricewaterhouseCooppers, a executiva Olga
Colpo, 52, há quatro anos é
professora da FIA-USP. Ela
concluiu o MBA executivo
em 2000 na instituição e em
seguida foi convidada a se
juntar ao corpo docente.
"O meu trabalho é fazer a
ligação entre os conceitos
que os alunos estudam na
sala de aula e a aplicação no
dia-a-dia das empresas", diz.
"Há casos de alunos que se
tornam nossos clientes e casos em que vemos antigos
clientes na sala de aula."
Uma das vantagens da dupla jornada é a atualização
constante. Edelcio Nisiyama, diretor financeiro da fábrica de rolamentos SKF,
procurou as salas de aula para retomar o contato com o
ambiente acadêmico.
"Queria sair um pouco do
ambiente corporativo. Tenho de estudar para as aulas
e isso me ajuda no meu trabalho na empresa", diz.
Não se pode desprezar
também a parte financeira.
Cursos de ponta chegam a
pagar a altos executivos cerca de R$ 250 por hora/aula.
Um professor que dá três
horas/aula por semana pode
garantir um extra de
R$ 3.000 no final do mês.
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