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BUSQUE O TREINADOR IDEAL
Chefe dita saída do banco de reservas
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Mesmo preparado para assumir
mais responsabilidades, o funcionário pode permanecer no banco de reservas se não tiver um treinador que
acredite em suas competências. Wanderley Vieira apostou alto ao trocar
um cargo de executivo de negócios
pelo de diretor comercial de novos
negócios da ITXL, então recém-aberta. "Estou iniciando um projeto que
para mim é um desafio. Passei a ter
mais oportunidades de trabalho, recebi sete propostas em quatro meses,
e minha motivação cresceu 200%."
Além do aumento de salário e realinhamento de cargo, Vieira tem mais
autonomia para conduzir pontos estratégicos da empresa e reporta os resultados diretamente ao diretor. "Antes, eu tinha de passar por quatro níveis hierárquicos para ter uma resposta. Hoje, a comunicação direta e
clara com o diretor-executivo faz com
que eu participe das decisões."
Para Laís Passarelli, a hora de mudar de técnico depende de quanto o
profissional acha que ele está acrescentando à sua carreira. "Se ele está
mais ensinando do que aprendendo,
é hora de mudar de treinador", alerta.
Quando chefe e subordinado têm
visões muito distintas sobre o negócio, atrapalhando o desempenho profissional, é o momento de dar um cartão amarelo ao trabalho. "Eu não
compactuava com as mudanças e,
principalmente, com a velocidade em
que elas eram administradas. Era hora de mudar", completa Vieira.
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