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Administrar a própria carreira ganha incentivo da empresa
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Para concorrer a uma vaga ou a
um cargo melhor, o primeiro passo é procurar saber o que a empresa exige para ocupar essa posição. Nesse aspecto, as melhores
oportunidades estão em companhias que mostram ao funcionário de forma transparente o que
querem do candidato ao posto.
"Temos um quadro no departamento de recursos humanos,
acessível aos funcionários, que
mostra qual a formação, o perfil e
os resultados exigidos para cada
cargo da empresa", diz Domingos
Valotta Filho, "controller" da
Plastron Sensormatic.
Criada a partir de uma joint
venture da norte-americana Sensormatic com a nacional Plastron,
a empresa, que atua no segmento
de vigilância eletrônica de mercadorias, tem como política abrir
oportunidades para que os funcionários possam crescer dentro
de sua estrutura.
"Oferecemos oportunidades de
capacitação para nossos melhores
talentos, custeando metade dos
gastos de formação acadêmica,
além de dar oportunidades para a
ascensão profissional do pessoal
da casa", afirma Valotta.
Com isso, informa o "controller", o nível de retenção de profissionais para os cargos de gerência
e diretoria tem alcançado praticamente 100% nos últimos anos.
Incentivo
A indústria farmacêutica Boehringer Ingelheim é outro exemplo
de empresa que está preocupada
com a retenção de seus talentos.
A empresa lançou no início deste ano um programa denominado
"Carreira BI: ninguém é capaz de
administrá-la melhor do que você". O programa é um exemplo da
tendência que as empresas estão
adotando para incentivar os funcionários a desenvolver as suas
próprias carreiras.
"O objetivo é criar um sistema
transparente de seleção de nossos
empregados, que podem se candidatar para novas vagas", explica
Guilherme Cavalieri, diretor de
recursos humanos da indústria.
Com a abertura de uma vaga, a
empresa abre a possibilidade para
que os funcionários se candidatem e passem por um processo de
recrutamento e seleção com critérios previamente divulgados.
"Acredito que a empresa tenha
um sistema que realmente reconhece o trabalho de todos os funcionários e, no futuro, pretendo
me candidatar a uma oportunidade no exterior", diz Luís Fernando
Miranda, 33, gerente de produtos
sênior da Boehringer.
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