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É DIA DE FEIRA
Trabalho em estande não é só "desfile de modelos"
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O aumento do número de feiras
realizadas vem acompanhado de
sua profissionalização. Assim, na
hora do recrutamento, os selecionadores costumam valorizar o
conhecimento que os candidatos
têm sobre o setor do evento.
Isso vale especialmente para
quem pretende trabalhar no atendimento aos clientes. São atividades que vão desde o credenciamento até o balcão de negócios.
"Priorizamos a contratação de
estudantes do setor da feira para
fazer recepção e atendimento",
afirma Brena Baumle, sócia-gerente da Hannover Fairs do Brasil.
"Se for um evento de máquinas,
por exemplo, selecionamos estudantes de engenharia."
"Os que vão trabalhar com
atendimento precisam, obrigatoriamente, entender um pouco do
assunto em questão", completa
Sâmia Hannouche, 38, gerente
de comunicação da Francal.
Os profissionais do setor também ressaltam que quem está de
olho em uma oportunidade em
atendimento e recepção precisa
cada vez mais investir no aprendizado de idiomas. "Profissionais
que falem mais de uma língua são
bastante procurados. Dependendo do setor da feira, só o inglês
não é suficiente", diz Baumle.
Formação
No quadro fixo das empresas
que promovem feiras, a informação -aliada à experiência em
vendas, montagem, organização e
administração dos eventos-
costuma valer mais do que a formação acadêmica. Isso conta especialmente para quem trabalha
na área comercial e é responsável
por vender a feira aos clientes.
Mas os empregadores ponderam que, à medida que a área de
feiras consolida sua profissionalização, seus funcionários tendem a
procurar especializações, que vão
de seminários a cursos de curta
duração (veja no quadro). "Hoje
há mais espaço dentro das empresas para gente especializada", comenta Luís Taliberti, da FIT.
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