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Empresas têm
cautela maior
com os projetos
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O Brasil poderá se beneficiar do novo cenário como
um país emergente e potencialmente viável para investimentos estrangeiros. A
opinião é de Eva Christie
Marques, gerente de treinamento da TXT Marcom e
responsável pela estrutura
de treinamento de instrumentação analítica da Agilent Technologies.
Segundo ela, é preciso fortalecer as companhias para
obter aumento na competitividade. "Existe uma preocupação muito grande das
empresas neste momento
em investir muito bem o dinheiro. Treinar o funcionário para que ele fique mais
eficiente é investimento em
qualidade, que otimiza custos, por isso tenho orientado
meus clientes a não desistir
do treinamento", afirma.
Claudio Lellis, executivo financeiro do banco italiano
BNL do Brasil, acredita que,
se a guerra se arrastar muito,
poderá causar aumento no
preço do petróleo, acirrando
a inflação e o desemprego no
Brasil. "Mesmo se o conflito
for rápido, mas atingir a produção de petróleo, esse cenário pode se instaurar."
Para ele, esse quadro pode
fazer o risco-país brasileiro,
que andava em queda, voltar
a subir. "Nesse caso, os empresários terão de rever previsões de investimento."
Operadores de mercado
concordam: em um primeiro momento, deverá haver
um "esfriamento" dos investimentos; em seguida, demissões. O setor bancário,
que já vinha de um processo
de enxugamento de pessoal
por causa das sucessivas fusões, poderá ver essa tendência potencializada, em
caso de guerra prolongada.
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