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DEMISSÃO
Trauma pode dar lugar a trampolim
LUIZ RENATO VALENTE
ESPECIAL PARA A FOLHA
A demissão é sempre um
trauma. Por mais que se
ouça por aí que está cada
dia mais presente na vida do trabalhador, quase ninguém está
preparado psicologicamente para
ser dispensado. Mas é importante
saber que ela nem sempre significa falta de competência.
Vários fatores podem influenciar nessa decisão tomada pela
empresa. O perfil pessoal pode
não ser adequado à cultura da
companhia ou ela pode estar com
problemas econômicos.
Mas, nesse momento, muitas
pessoas sofrem com a falta de auto-estima. A demissão, no entanto, deve ser encarada como um
trampolim para novos desafios e
realizações. Estar desempregado
não implica aceitar qualquer emprego que ofereçam a você, pois
toda e qualquer proposta deve ser
bem analisada antes de ser aceita.
O período pós-demissão é um
bom momento para analisar a
carreira, mas é importante estabelecer um prazo para voltar à ativa.
Antes disso, tire de duas a quatro
semanas para refletir e colocar a
cabeça em ordem. Depois, é hora
de correr atrás.
O importante é ter em mente
que as coisas que parecem ruins
em nossas vidas nem sempre
acontecem para nos derrubar. Refletir pode ser o impulso que faltava para encontrar novos horizontes em sua vida profissional.
Seguem algumas dicas que podem ajudar nessa hora:
1) Discuta detalhadamente com
seu chefe sobre suas virtudes e
suas necessidades técnicas/pessoais. Faça o mesmo com colegas
de trabalho mais próximos;
2) Trace um plano de desenvolvimento para as necessidades
diagnosticadas;
3) Reflita profundamente sobre
seus interesses pessoais/profissionais, assim como seus conhecimentos e talentos pessoais;
4) Ative o seu "networking";
elabore uma agenda de contatos
(visitas rápidas, almoços etc.);
5) Cuide de sua saúde e também
de sua família;
6) Procure conhecer mais profundamente o mercado;
7) Seja otimista: procure o lado
positivo desse momento.
Luiz Renato Valente, 31, é gerente responsável pela divisão de "engineering"
da Michael Page International
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