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SELEÇÃO
A hora de ir além do currículo
THOMAS CASE
ESPECIAL PARA A FOLHA
A entrevista e a dinâmica
de grupo devem ser encaradas como oportunidades,
para você mostrar tudo o que não
pôde revelar no currículo.
Procure chegar cedo, pesquise
sobre a empresa, use roupa formal, não fale demais nem de menos, seja paciente, mantenha-se
olhando para o entrevistador e
não seja "engraçadinho".
Seja cordial, sem ser efusivo. Seja polido, sem ser submisso. Seja
atencioso, sem ser intrometido.
Seja objetivo, sem ser lacônico. E
vá preparado para responder sobre quem você é, o que já fez, o
que os outros pensam de você,
que resultados conseguiu, o que
pode fazer no futuro.
Durante a entrevista, lembre-se:
o entrevistador pretende saber
como você pode ajudar a empresa. Concentre-se nisso. Não se
deixe levar pelo nervosismo. E
não minta em momento algum.
Fique ligado ao objetivo principal da entrevista: o entrevistador
quer saber como você pode ser
útil à empresa. Perguntas que fugirem dessa abordagem deverão
ter respostas curtas e objetivas.
Perguntas que objetivarem o
aprofundamento dessa questão
devem ter respostas igualmente
objetivas, mas ao mesmo tempo
mais abrangentes. Tente conduzir
a discussão. Isso demonstrará firmeza, segurança, conhecimento.
Não se deixe levar pela emoção.
A entrevista não é um processo
frio, mas também não é ocasião
para desabafar com o entrevistador sobre problemas íntimos.
As dinâmicas de grupo são encontros em que se procura observar como age uma pessoa quando
solicitada a trabalhar em equipe.
Em geral se busca verificar: liderança, iniciativa, criatividade, capacidade de argumentação e de
relacionamento e habilidade para
lidar com situações difíceis.
Procure agir o mais naturalmente possível e não contrarie a
sua natureza. E tenha calma. Se
você foi chamado para uma entrevista, é porque já passou na primeira fase do recrutamento. Você
já é especial para o entrevistador.
E isso é motivo suficiente para aumentar a sua autoconfiança.
Thomas Case, 64, é fundador
do Grupo Catho
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