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ROTATIVIDADE
Nem sempre trocar emprego é crescer
DARIO GUIMARÃES
ESPECIAL PARA A FOLHA
Mais do que fidelidade, o
que está em jogo numa mudança de emprego é a carreira. E o profissional deve refletir
sobre: Aonde quer chegar? Em
quanto tempo? Quais são suas habilidades? Quais aquelas que ainda precisa desenvolver? E o que isso vai exigir?
É comum o sucesso na carreira
vir associado a uma ascensão rápida. Alguns profissionais sentem-se impelidos a trocar de empresa para obter promoções ou
aumentos salariais significativos.
O que nem sempre eles consideram é que o desenvolvimento de
habilidades gerenciais representa
um processo complexo, que
acontece em etapas.
Por vezes, para o profissional, é
melhor permanecer na empresa
que lhe dê a oportunidade de
aperfeiçoar suas habilidades e, em
contrapartida, que enxergue e valorize sua contribuição, dando-lhe autonomia e espaço para que
influencie nas decisões. Mesmo
que a promoção não venha tão rapidamente como gostaria.
Mudar de empresa é, em geral,
um recomeço: compreender o
novo negócio, construir "networks" (redes de contatos), gerar
resultados que comprovem a eficiência e permitam obter maior
autonomia e influência.
Ao preocupar-se apenas com o
crescimento rápido, o profissional arrisca-se a queimar etapas,
deixando de enfrentar uma série
de dificuldades que lhe dariam a
consistência necessária para encarar desafios maiores e mais
complexos pela frente.
Dario Guimarães, 35, é coordenador
de projetos da Across, empresa especializada na gestão de carreiras
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