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1ª chance conta
pontos mesmo
sem efetivação
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Na pior das hipóteses
-quando não é contratado-,
o jovem sai do primeiro contato com o mercado de trabalho
com algum saldo positivo: o
aprendizado e a comprovação
de experiência, que resultam
num maior "poder de fogo"
quando for buscar outra oportunidade. "Mais que isso a sociedade não pode oferecer no
momento", avalia o professor
Eduardo Rios-Neto, da UFMG.
Anna Carolyna Dias, 18, estudante do nível médio, trabalha
informalmente com a mãe, em
um restaurante, mas está procurando emprego. "Quero
uma oportunidade de verdade,
em um escritório. Tenho alguma experiência com atendimento, mas sorte conta muito
para conseguir uma vaga."
Lilian Bandeira Mendes e
Gerson Oliveira de Silva Souza
têm 17 anos e trabalham como
atendentes de lanchonete do
McDonald's, rede que gera
anualmente 20 mil vagas de
primeiro emprego no país.
A rotatividade, no entanto, é
alta. De cada 100 pessoas empregadas anualmente, 70 não
permanecem na empresa.
Mendes começou há dois
meses e afirma que "é um
mundo diferente". Souza, que
entrou há um ano e quatro meses, diz que o trabalho é cansativo, mas positivo. "A empresa
dá oportunidade para quem
demonstra interesse, e isso me
fez ficar mais responsável."
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