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São Paulo, domingo, 27 de abril de 2003

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1ª chance conta pontos mesmo sem efetivação

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Na pior das hipóteses -quando não é contratado-, o jovem sai do primeiro contato com o mercado de trabalho com algum saldo positivo: o aprendizado e a comprovação de experiência, que resultam num maior "poder de fogo" quando for buscar outra oportunidade. "Mais que isso a sociedade não pode oferecer no momento", avalia o professor Eduardo Rios-Neto, da UFMG.
Anna Carolyna Dias, 18, estudante do nível médio, trabalha informalmente com a mãe, em um restaurante, mas está procurando emprego. "Quero uma oportunidade de verdade, em um escritório. Tenho alguma experiência com atendimento, mas sorte conta muito para conseguir uma vaga."
Lilian Bandeira Mendes e Gerson Oliveira de Silva Souza têm 17 anos e trabalham como atendentes de lanchonete do McDonald's, rede que gera anualmente 20 mil vagas de primeiro emprego no país.
A rotatividade, no entanto, é alta. De cada 100 pessoas empregadas anualmente, 70 não permanecem na empresa.
Mendes começou há dois meses e afirma que "é um mundo diferente". Souza, que entrou há um ano e quatro meses, diz que o trabalho é cansativo, mas positivo. "A empresa dá oportunidade para quem demonstra interesse, e isso me fez ficar mais responsável."


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